quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Depois do Primeiro Ovo


        Depois do primeiro ovo das calopsitas nasceu um filhote lindo que ficou crescendo com a admiração de quem cuida de uma nova vida. Não eu somente, mas os pais, marinheiros de primeira viagem, mas viajados nos caminhos que a natureza ensina a cuidar de quem lhe nasceu.
      Não houve registro de tempo do seu nascimento, mas ela foi crescendo como uma menina travessa em suas artimanhas e brincadeiras.
      Quando aos pais, só cuidado. O tempo passou e, nada de novo filhote, só novos ovos. Como não havia muito interesse na reprodução do casal fui deixando o tempo passar, até que um dia, ao compartilhar a foto da nova cria, um colega sugeriu que eu tirasse o filhote já crescido da gaiola, e isolasse em um novo espaço. Feito isso, em bem pouco tempo nasceu um novo filhote, que hoje já perambula pela casa.
      Até essa data a primeira cria do meu primeiro casal de calopsitas não foi batizada. Sempre ficou sendo chamada de meu bebê...


sexta-feira, 26 de julho de 2019

O Primeiro Ovo


        Depois de muito tempo de uma ansiosa espera, finalmente constatei que a calopsita Iracema havia posto o seu primeiro ovo. Numa sexta-feira 26 de Julho de 2019, olhei a ninheira e lá estava o ovinho.
        Durante um tempo o comportamento do casal havia mudado, e foi ai que percebi que em breve teríamos filhotes.
        Saber que em breve teremos vida nova em nossa gaiola me deu uma alegria especial. Espero que tudo corra bem com elas.


domingo, 19 de maio de 2019

Um Menino passarinho


UM MENINO PASSARINHO
                     Autor: Lucarocas Aves de Cor

            Quando menino caminhava nas trilhas do roçado com baladeira na mão atirando em tudo que era vivente de pena, ou não.  Matava-os pela ingenuidade de ser menino. Diversão de época era ser caçador, aventureiro das trilhas da roça buscando o que caçar, ou aprisionar em arapucas, alçapão e gaiolas.  O prazer se dava pela quantidade de aves apreendidas e abatidas. Pura ingenuidade de criança sem mundo real, mas a pura liberdade de tempos de férias.
            De antes criar pássaros era permitido. O meu avô, contava meu pai, já juntava muitos pássaros em gaiolas.  Meu pai muitas teve. Chegava a ter cinquenta, mas num rompante vendia todas a qualquer preço, e ficava sem nenhuma por um tempo. Depois começava tudo novamente.
            Cresci, e nunca mais cacei, e nem aprisionei pássaro algum. Mas por muito tempo fui prisioneiro de outras aves....

       Hoje o tempo me permite, legalmente, montar o meu criatório de pássaros, acho que precisava de alguma companhia no meu recanto. Me sugeriram Calopsita por algumas qualidades que ela traz no seu conviver.  Não de pronto fui à busca. Encontrei algumas, mas longe de minhas posses, não me avexei para tal, deixei o tempo cumprir o seu destino passarinho, e ele cumpriu.

            Depois de cortar o cabelo em um local que sempre frequentava, ao sair percebi uma loja de pássaro. A curiosidade me convidou a comprar a gaiola dos meus futuros amigos de canto, o fiz, mas gaiola sem pássaro fica um canto vazio.  Não tinha Calopsitas, tinha periquitos australianos, comprei...  E foi assim que começou essa minha nova história de Menino Passarinho.

 

            Fortaleza, 19 de Maio de 2019.

 


Depois do Primeiro Ovo